Image and video hosting by TinyPic

TRABALHOS DE FILOSOFIA

10/03/2009

          O símbolo da filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva era a deusa romana equivalente à deusa grega Athena.
             Athena, filha predileta de Zeus e da deusa Metis, cujo nome significa “conselheira”.
Athena não nasceu de parto normal. Zeus engoliu a esposa, Metis, para se matar o filho que, segundo pensava poderia destroná-lo, tal como ele próprio fizera ao seu pai, Cronos. O nascimento de Athena dá-se de um modo especial: após uma grande dor de cabeça, um dos seus filhos abriu-lhe a cabeça e daí saiu Athena, já adulta.
           Athena seria a protetora natural de Athenas – uma vez que estava ligada à idéia de cuidado com as habilidades manuais, com as artes em geral, com a guerra enquanto capacidade de proteção e, enfim, com a sabedoria, ou seja, tudo o que deveria governar uma cidade.
          Todavia, foi desafiada por Poseidon, que também desejava ser o protetor da cidade de Atenas. Os deuses em reunião decretaram que ficaria com a cidade aquele que produzisse algo de mais útil aos mortais. Poseidon fez o cavalo, Athena fez a oliva. A vitória foi concedida a Athena. No entanto, a disputa clássica na vida de Athena, foi contra uma mortal – Arachne, talvez uma princesa, mas que aparece na mitologia como um tipo de doméstica. Arachne tecia maravilhosamente, a ponto de dizerem que a própria deusa das habilidades, Athena, a tinha ensinado. Mas Arachne negava tal facto e defendia que poderia produzir uma rede muito superior a qualquer coisa que Athena fizesse. E assim desafiou a deusa.
           Athena transformou-se numa velha e foi procurar Arachne, aconselhando-a a não desafiar um deus. No entanto, Arachne manteve o seu desafio e durante o confronto ambas mostraram uma enorme habilidade.No final Athena, mostrou figuras tecidas de deuses, imponentes, mas desgostosos com a presunção dos mortais. As figuras tecidas por Arachne, exemplificavam os erros dos deuses. Athena considerou esta atitude um insulto, insurgiu-se contra Arachne e decidiu matá-la. No entanto, aquando da sua morte sentiu piedade e deixou-a viver como um estranho animal – a aranha.
           O mito pode ser visto com o objectivo de relatar a criação da aranha. Mas, pode também mostrar que é importante tomar as melhores decisões, evitar conflitos e protegermo-nos, contra os inimigos.
          A imagem de Athena povoou as mentes de alguns filósofos. Platão, ao falar de Athena, tomou-a como protetora dos artesãos, ressaltando o caráter da deusa não apenas como guerreira e conselheira, mas efetivamente como aquela que, desde o momento que deu a oliveira aos mortais, estava preocupada em honrar a sabedoria prática, a habilidade de usar as mãos em articulação com o cérebro. Mas foi com Hegel que Athena ( Minerva) se imortalizou, tal como a coruja.
        A frase de Hegel, “a Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer”, alude ao papel importante que desempenha a filosofia. Ou seja, a filosofia só pode dizer algo sobre o mundo, através da linguagem da razão, depois das coisas terem acontecido.
Assim, para a modernidade ocidental o símbolo da filosofia passa a ser a coruja, uma vez que ela não é adepta de uma visão unidirecional, ela gira a cabeça quase por completo, olhando para todos os lados. Penso que fica esclarecido porque é que a coruja e filosofia andam juntas


O Pensador

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

           É uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação soberba, lutando com uma poderosa força interna.
Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia, de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça representavam um dos personagens principais do poema épico. O Pensador originalmente procurava retratar Dante em frente dos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heroica à la Michelangelo para representar o pensamento assim como a poesia
            Rodin fez sua primeira versão por volta de 1880. A primeira estátua (O Pensador) em escala maior foi terminada em 1902, mas não foi apresentada ao público até 1904. Tornou-se propriedade da cidade de Paris graças a uma contribuição organizada pelos admiradores de Rodin e foi colocada em frente do Panteão em 1906. Em 1922, contudo, foi levada para o Hotel Biron, transformado no Musée Rodin. Mais de vinte cópias da escultura estão em museus em volta do mundo. Algumas destas cópias são versões ampliadas da obra original assim como as esculturas de diferentes proporções[1].
O Instituto Ricardo Brennand na cidade do Recife, Pernambuco, possui uma réplica autorizada da obra, exposta nos seus jardins.

Nenhum comentário:

Postar um comentário